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Liberdade ainda que tardia a sua voz a nossa energia.

    E o município de Estiva MG, já foi agraciado com grande fartura dessa água, inclusive o nome da cidade é justamente pelo fato da abundância de água.


    Por: Sérgio Sales Do Couto / publicada - 20/05/2025 23:55:15 editada - 21/05/2025 02:09:39

  • Como sabemos, a água é um recurso natural abundante em nosso planeta, mas apenas 3% dessa água são adequadas para o consumo humano.

    A algum tempo atrás, era tanta água que os caminhos de Estiva eram construídos com estivados de madeira sobre os lamaçais produzidos pelos estouros das minas, e por isso o nome Estiva. Então, a pergunta é: Cadê essa água de Estiva? Para responder a isso, peço desculpas ao leitor pelo tamanho do texto, e também por possíveis erros, mas por se tratar de um assunto tão delicado peço que leiam com atenção, e não tirem conclusões precipitadas. A intenção deste veículo é trazer de forma imparcial o problema, e juntos encontrarmos a solução. Como sabem todos os dias, quase sem exceção caminhões pipa com 20 mil litros de água vêm abastecer a cidade várias vezes por dia, e ainda assim em alguns bairros a água acaba por completo, e em outros não tem força para encher os reservatórios. Entendam que ainda não estamos no período da seca! E com a ideia de trazer ao conhecimento de todos, enviei um convite para a central da COPASA oferecendo espaço para esclarecimentos. E da mesma forma também protocolei um convite na prefeitura destinado ao executivo, também oferecendo espaço para apresentarem ações e medidas sobre o problema e a outros. A falta de água é um problema percebido por todos, e sendo assim de interesse público. Nos últimos meses outros problemas relacionados à escassez de água vieram à tona, agravando ainda mais a crise hídrica do município. Como por exemplo, uma possível contaminação na água do bairro Grótinha, caso que está gerando preocupação para os residentes daquele bairro. Segundo populares a água está imprópria para o consumo e com dados comprovado por laudo. Sobre tudo, não tivemos acesso ao laudo. A população Estivense vem sofrendo com a falta de água já à alguns anos, e mesmo fora do período de estiagem. Mas este, sobre suspeita de contaminação, cujos argumentos são apresentados no vídeo, são de responsabilidade do município, e não da COPASA, e por isso o nosso interesse em um parecer do executivo do município, no entanto não fomos respondidos. E mais uma vez deixamos aqui o convite a qualquer tempo, quando for de interesse se manifestar, ficaremos orgulhosos em publicar. Em se tratando do vídeo com argumentos sobre a possível contaminação da água no bairro Grótinha, foram realizados na sede da câmara municipal onde os munícipes Guilherme Abraão e Rosa Maria Gimenes que quiseram ser ouvidos em tribuna, para questionar sobre a atual situação dos poços, que vou tratar como Poço 1G, com suspeitas de contaminação. O poço 2G, recém-aberto e alvo de especulações. Por questões regimentais o presidente da câmara indeferiu o pedido da senhora Rosa Maria Gimenes e em resposta ele disse: “Em questão a rede social houve muita especulação, mas o que eu apurei hoje no período da tarde com o secretário de obras, é que essa semana no poço perfurado nos últimos 15 dias foi feito uma análise da água, tá em análise né, não saiu o resultado ainda. Disse que essa semana deve sair o resultado, e vão dar o andamento lá no que for necessário. A instalação de mais dois reservatórios de água pra melhorar e resolver de vez essa questão. Estamos vendo aqui a água da Grótinha e todos os vereadores estão empenhados e esperando que se resolva o mais breve possível, é uma demanda a menos pra gente, e solucionar de vez esse transtorno pra toda população”. Como veem a questão está se tornando um dilema para as entidades públicas, que estão sendo cobradas a buscarem uma solução. E diferente do bairro da Grótinha, a região do centro de Estiva, também sentem a necessidade de uma ação com relação a falta de água. Para que possa ser feito uma análise com relação ao tamanho do problema observem que, no último censo (2022), Estiva, tinha 11.502 habitantes, sendo apenas 4.418 na área urbana. Cada ser humano utiliza em media 150 litros diários, e considerando uma casa com 4 pessoas, consideraremos 500 litros por casa mais ou menos, e é aí que a conta não fecha. Se fizermos as contas, 4.418 pessoas são 1200 casas consumindo 500 litros cada casa, e isso dá um número de 600.000 ou 600 Mil litros de água dia. Como mencionei, todos os dias recebemos mais ou menos 6 caminhões pipa, de 20 mil litros, ou seja 120 Mil litros de água por dia. Isso quer dizer que os aquíferos só produzem entre 70% e 75% da água necessária. E que a COPASA está comprando de terceiros em media de 25% a 30% da água que consumimos, e ainda assim não é o suficiente. E com isso formulei as seguintes perguntas que foram enviadas para a central da COPASA, e respondidas em nota pela assessoria de imprensa da COPASA. Do Jornal Web Estiva MG para COPASA. Estiva MG: Cadê a água de Estiva? COPASA: O abastecimento de água da sede do município de Estiva é realizado pela Copasa por meio de poços profundos (captação subterrânea) com quantidade pertinente à demanda, uma vez que a região possui baixa disponibilidade de fontes superficiais de água. Estiva MG: O que os cidadãos Estivenses precisam saber sobre o problema? COPASA: A Copasa precisou paralisar de forma temporária um dos poços que é feita a captação da cidade após terem sido identificados problemas estruturais da unidade, afetando as camadas superficiais e eventuais rebaixamentos do solo. É importante que a população saiba que a Copasa está trabalhando ativamente para resolver a situação, sendo tratado com prioridade máxima. Além disso, ações como o uso de caminhões-pipa e manobras operacionais estão sendo realizadas para garantir o abastecimento, especialmente em áreas mais críticas. Estiva MG: O que foi feito pela COPASA para identificar e resolver o problema? COPASA: A Copasa realizou prospecção detalhada do poço danificado e entorno a fim de identificar possíveis falhas. Imediatamente após a identificação do problema, iniciou-se o processo de reparo e, paralelamente, estudos para a perfuração de novos poços. Também foram adotadas medidas emergenciais, como a reconfiguração do sistema de distribuição para atender a todas as regiões de forma equilibrada. Também foi realizada a reforma e aprofundamento das demais unidades para aumento da vazão captada. Estiva MG: Quantos poços a COPASA têm em funcionamento e quantos desativados? COPASA: Atualmente, a Copasa opera seis poços profundos, incluindo o principal poço afetado devido à falha estrutural. Estiva MG: O que ocasionou a desativação? COPASA: Conforme já exposto, a desativação do poço principal ocorreu devido a problemas estruturais identificados durante operação. Esses problemas comprometeram a segurança e a eficiência da captação, exigindo a paralisação temporária para reparos. Estiva MG: É possível saber quando estes problemas se iniciaram? COPASA: A Companhia reforça que vem identificando e solucionando intermitências ocorridas na unidade até a determinar a necessidade de paralisação. Estiva MG: Os poços perfurados por populares de alguma forma contribuem para o problema? COPASA: Poços perfurados sem critérios técnicos ou sem outorga podem, sim, impactar negativamente o equilíbrio do aquífero, reduzindo a disponibilidade de água subterrânea para o sistema público. Além disso, a perfuração desordenada pode causar contaminações e comprometer a qualidade da água. A Copasa reforça a importância de que toda captação de água seja regularizada junto aos órgãos competentes. Apenas um estudo detalhado pode concluir sobre o tema. Estiva MG: As lavouras de Morango, de alguma forma contribuem para o problema? COPASA: As atividades agrícolas, especialmente aquelas que demandam irrigação intensiva, como o cultivo de morango, podem influenciar na disponibilidade de água subterrânea, principalmente em períodos de estiagem. No entanto, é necessário um estudo técnico específico para avaliar o impacto direto dessas lavouras sobre os aquíferos utilizados para abastecimento público. Estiva MG: Existe um mapa ou registro dos poços perfurados por populares da cidade? COPASA: A Copasa não possui controle direto sobre os poços perfurados por particulares. Esse tipo de registro é de responsabilidade dos órgãos ambientais e de recursos hídricos, como o Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM). A regularização e o mapeamento desses poços devem ser feitos por meio de outorga junto a esses órgãos. Estiva MG: Existe alguma lei de controle de perfuração de poços? Se sim, qual? COPASA: Sim. A perfuração e o uso de poços tubulares em Minas Gerais são regulamentados pelo IGAM, conforme a Deliberação Normativa CERH-MG nº 76/2022, que estabelece critérios para a outorga de direito de uso de recursos hídricos subterrâneos. Toda captação deve ser autorizada por meio de processo formal junto ao órgão competente. Estiva MG: Os poços de populares podem ajudar a resolver o problema? COPASA: Poços particulares podem complementar o abastecimento em situações emergenciais, desde que estejam regularizados e apresentem condições adequadas de qualidade da água, atendendo todas as premissas legais necessárias. No entanto, eles não substituem o sistema público, que é planejado para atender de forma segura e contínua toda a população. Estiva MG: Por parte das pessoas que não possuem poços, o que podem fazer para resolver o problema? COPASA: A população pode colaborar adotando o uso consciente da água, evitando desperdícios e priorizando o consumo essencial. A Copasa também orienta que, em caso de falta de água, os moradores entrem em contato pelos canais oficiais para que medidas emergenciais, possam ser adotadas. A Companhia reforça que os canais de relacionamento com o cliente são: Agência Virtual no site www.copasa.com.br; WebChat no site; WhatsApp (31) 99770 7000 (funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados - exceto nacionais), das 8h às 12h; Central de Atendimento 0800 0300 115; ou ainda nas agências de atendimento presenciais, com funcionamento de segunda a sexta-feira, em horário comercial. Estiva MG: O órgão responsável pelos reservatórios e abastecimento de água de Estiva MG é a COPASA, por concessão. Essa concessão tem data de vencimento? Existe a possibilidade de a COPASA perder essa concessão? Existe algum outro órgão responsável pelo abastecimento de água de Estiva MG? Se sim, qual? COPASA: A Copasa atua no município de Estiva por meio de contrato de concessão firmado com a prefeitura municipal. Esse contrato possui prazo de vencimento em 25/07/2041. A eventual substituição da concessionária está atrelada a requisitos de contrato. Conforme Contrato de Concessão, a Copasa é responsável pelos serviços de abastecimento de água da sede do município e do bairro Córrego dos Mulatos. A Copasa não opera as demais localidades. Estiva MG: Agradecemos a assessoria de imprensa da COPASA, pelo esclarecimento. E torcemos muito para que a solução completa seja encontrada o mais rápido possível, pois o período de estiagem se aproxima. Gostaria de acrescentar que no decorrer da preparação deste artigo encontrei muitos questionamentos de munícipes. Desde especulações de que Estiva não tem mais água suficiente, até um poço perfurado já algum tempo que está parado esperando regularização. No entanto, eu pergunto: um novo poço no mesmo aquífero não seria parte do mesmo problema? E se não, se existe o poço que pode ser ativado, por que não foi, já que as entidades estão sendo cobradas a resolver o problema? Estas são perguntas a serem respondidas se o problema não se resolver. A densidade demográfica da cidade é de 47,16 habitantes por quilômetro quadrado. A área territorial de Estiva é de 243,872 km². Ou seja, ainda cabe muita gente, mas se os nossos aquíferos só produzem 70% da água que consumimos como Estiva pode se desenvolver? A escassez de água é agravada pelo uso não sustentável dos recursos naturais, se você precisa não desperdice!


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    Cadê essa água de Estiva MG? E também sobre uma possível contaminação da água no bairro Grótinha.

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